Ser gordo é, definitivamente, muito ruim (principalmente quando você não se aceita, que é o meu caso). Mas ser magro e depois se tornar gordo é pior ainda (que também é o meu caso). Não sei se dá pra comparar com o caso daqueles que nascem cegos e aqueles que depois se tornam. Mas é complicado você experimentar uma coisa, sentir o gostinho da felicidade que é tê-la... e depois perdê-la.
Todas as minhas roupas que cabiam perfeitamente em mim, hoje estão apertadas, as costuras se desfazendo. Não passa da coxa ou não fecha na barriga, isso vale para saias, calças, bermudas e os vestidos mostram um certo volume na frente, que antes não existia (buchinho), do lado fica sobrando coisas que não cabem na saia (pneus). A blusa mostra um braço gordinho e ainda tenho que ouvir que estou musculosa. Celulites e estrias aparecem em locais que eu nem sabia que elas podiam nascer.
Todo mundo nota que estou com uns quilinhos a mais, delicados e solidários com a minha dor falam: "Você engordou né, Jocília?", "Você não está goooorda, só está fortezinha..." E o que a gente fala nessa hora? "Eu não sou forte, continuo com a mesma força, só o meu corpo está mais volumoso". Seria indelicado? Ou é melhor eu dizer "É mesmo quem perguntou? Vai cuidar da sua vida." É claro que eu não falo nenhuma desta coisas, é melhor assumir e concordar, afinal é verdade mesmo, eu engordei, minhas roupas não cabem mais em mim, há uma bochecha embaixo do meu queixo, eu estou 15kg acima do que eu costumava ter.
E o motivo sempre é inexplicável, afinal "eu continuo comendo do jeito que eu comia antes", "acho que são os remédios", "acho que é muito tempo sentada", "acho que é porque não estou fazendo atividades físicas" e a verdade é que eu passei a comer cada dia um pouquinho mais, sem perceber, sem notar, e quando dei por mim já era tarde demais.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
A vida é tão complicada... Será?
A vida é muito complicada ou somos nós que a complicamos?
Se por um lado as pessoas possuem o direito de refazer suas vidas quando quiserem e com quem quiserem, por outro lado, sofremos tanto quando vemos isto acontecer. Quem tanto amamos construindo suas vidas sem nós.
Se por um lado as pessoas devem respeitar a nossa dor, para não nos fazerem sofrer mais, mas por outro lado, quem cuida da nossa felicidade somos nós mesmos, e se ficarmos procurando agradar os outros nunca seremos felizes.
Quem desama primeiro realmente é o vilão da história? E ele ainda possui deveres com quem ele terminou um relacionamento? Se ele colocou um ponto final, não é, justamente, pra poder continuar sua vida, independente do que ficou pra trás?
Nos achamos tão maduros, só porque ainda amamos e não terminamos um relacionamento do dia para a noite, como o outro fez. Mas em compensação somos tão imaturos, fazemos tantas besteiras, que depois nos arrependemos.
Somos tão exagerados, choramos, nos desesperamos, desabafamos nossa dor pra meio mundo e depois nos refazemos, reconstruímos nossas vidas, conhecemos novas pessoas e amamos novamente. E pra quê tanto alarde? Tantas lágrimas? Se tudo acabou bem e o ciclo de novo girou...
Porque somos dramáticos. Porque não vemos que nós somos os que complicam a vida. Tudo seria bem mais fácil se pudéssemos ter um olhar mais frio das situações que nos afligem. Mas peraê, quem demora a desamar, que a dor do amor não correspondido ainda bate no peito, não tem o direito de extravasar esta dor?
A vida é tão complicada... Será? Ou somos nós que a complicamos... Será?
Se por um lado as pessoas possuem o direito de refazer suas vidas quando quiserem e com quem quiserem, por outro lado, sofremos tanto quando vemos isto acontecer. Quem tanto amamos construindo suas vidas sem nós.
Se por um lado as pessoas devem respeitar a nossa dor, para não nos fazerem sofrer mais, mas por outro lado, quem cuida da nossa felicidade somos nós mesmos, e se ficarmos procurando agradar os outros nunca seremos felizes.
Quem desama primeiro realmente é o vilão da história? E ele ainda possui deveres com quem ele terminou um relacionamento? Se ele colocou um ponto final, não é, justamente, pra poder continuar sua vida, independente do que ficou pra trás?
Nos achamos tão maduros, só porque ainda amamos e não terminamos um relacionamento do dia para a noite, como o outro fez. Mas em compensação somos tão imaturos, fazemos tantas besteiras, que depois nos arrependemos.
Somos tão exagerados, choramos, nos desesperamos, desabafamos nossa dor pra meio mundo e depois nos refazemos, reconstruímos nossas vidas, conhecemos novas pessoas e amamos novamente. E pra quê tanto alarde? Tantas lágrimas? Se tudo acabou bem e o ciclo de novo girou...
Porque somos dramáticos. Porque não vemos que nós somos os que complicam a vida. Tudo seria bem mais fácil se pudéssemos ter um olhar mais frio das situações que nos afligem. Mas peraê, quem demora a desamar, que a dor do amor não correspondido ainda bate no peito, não tem o direito de extravasar esta dor?
A vida é tão complicada... Será? Ou somos nós que a complicamos... Será?
quarta-feira, 25 de março de 2009
Então falarei...
Cá estou eu em uma oficina promovida pelo Rumos Itaú Cultural, na área de Jornalismo Cultural, mais precisamente sobre blogs, com Fábio Mallini, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), jornalista e mestre em Ciência da Informação/UFRJ. No 1º piso da Biblioteca da Floresta Marina Silva, desde 9 horas da manhã... E qual é a vontade que me dá? De fazer um blog. Então pronto! Aqui está ele. Um espaço para eu falar o que penso, gosto, entendo, não entendo, concordo, não concordo, acredito, amo, adoro, repugno, assisto, ouço, vejo, ou apenas um lugar para eu falar.
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